segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Era uma vez uma história: "A árvore generosa"

Era uma vez uma árvore… que amava um menino.
   E todos os dias o menino vinha, juntava as suas folhas e com elas fazia coroas, imaginando ser o rei da floresta.
   Subia o seu tronco, balançava-se nos seus ramos, comia as suas maçãs, brincavam às escondidas e quando ficava cansado, dormia à sua sombra.
   O menino amava aquela árvore… como ninguém.
   E a árvore era feliz.
   Mas o tempo passou.
   O menino cresceu.
   E a árvore ficava muitas vezes sozinha.
   Um dia o menino veio e a árvore disse-lhe:
   — Anda, menino. Anda subir o meu tronco, balançar-te nos meus ramos, comer maçãs, brincar à minha sombra e ser feliz.
   — Já sou muito crescido para brincar — disse o menino. — Quero comprar coisas e divertir-me. Quero dinheiro. Podes dar-me algum dinheiro?
   — Desculpa — disse a árvore. — Eu não tenho dinheiro. Só tenho folhas e maçãs. Leva as minhas maçãs, menino. Vende-as na cidade. Então terás dinheiro e serás feliz.
   E assim, o menino subiu o tronco, colheu as maçãs e levou-as.
   E a árvore ficou feliz.
   Mas o menino ficou longe da árvore durante muito tempo...
   E a árvore ficou triste outra vez.
   Até que um dia o menino regressou e a árvore, estremecendo de alegria, disse:
   — Anda, menino. Anda subir o meu tronco, balançar-te nos meus ramos e ser feliz.
   — Estou muito ocupado para subir a árvores — respondeu o menino. — Eu quero uma casa para viver. Quero uma mulher e filhos. Para isso preciso de uma casa. Podes dar-me uma casa?
   — Eu não tenho casa — disse a árvore. — A floresta é o meu abrigo. Mas corta os meus ramos e constrói a tua casa. Então serás feliz.
   O menino assim fez. Cortou os ramos e levou-os para construir uma casa.
   E a árvore ficou feliz.
   Mas, uma vez mais, o menino separou-se da árvore e quando voltou, a árvore sentiu-se tão feliz que mal conseguia falar.
   — Anda, menino — sussurrou ela. — Anda brincar.
   — Estou velho e triste demais para brincar — explicou o menino. — Quero um barco que me leve para bem longe daqui. Podes dar-me um barco?
   — Corta o meu tronco e faz um barco — disse a árvore. — Assim poderás viajar para longe… E ser feliz.
   O menino cortou o tronco, fez um barco e partiu.
   E a árvore ficou feliz…
   Mas não muito.
   Muito tempo depois, o menino voltou novamente.
   — Desculpa menino — disse a árvore. — Nada mais me resta para te dar. As maçãs já se foram.
   — Os meus dentes são fracos demais para maçãs — explicou o menino.
   — Já não tenho ramos — lamentou a árvore.
   — Também já não tenho idade para me balançar em ramos — respondeu o menino.
   — Não tenho tronco para subires — continuou a árvore.
   — Estou muito cansado para isso — disse o menino.
   — Desculpa — suspirou a árvore. — Gostava de ter algo para te oferecer... mas nada me resta. Sou apenas um velho toco. Desculpa...
   — Já não preciso de muita coisa — acrescentou o menino. — Só um lugar sossegado onde me possa sentar e descansar. Sinto-me muito cansado.
   — Pois bem — respondeu a árvore, endireitando-se o mais possível. — Um velho toco é óptimo para te sentares e descansar. Anda, menino. Senta-te. Senta-te e descansa.
   E foi o que o menino fez. 
   E a árvore ficou feliz.
Shel Silverstein
A Árvore Generosa

Dia da floresta autóctone no Centro Escolar Ourém Nascente

Como a participação e colaboração de todos é fundamental para que a nossa floresta autóctone esteja cada vez mais protegida, o Centro Escolar Ourém Nascente também celebrou esse dia, fazendo o transplante de pequenos carvalhos...

Nestas fotos ainda se pode ver a bolota que deu origem à raíz...

Todos trabalharam com afinco para ajudar a fazer o transplante.
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Aqui foi o espaço escolhido para o transplante dos carvalhos.
Os mais pequeninos também participaram com alegria e entusiasmo.





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Dia da Floresta autóctone


No dia 23 de novembro celebrou-se, na Península Ibérica, o Dia da Floresta Autóctone.


Este dia foi estabelecido para promover a divulgação da importância da conservação das florestas naturais, apresentando-se simultaneamente como um dia mais adaptado às condições climatéricas de Portugal e Espanha para se proceder à sementeira ou plantação de árvores. O que é então uma floresta autóctone?

Uma Floresta Autóctone é uma floresta de árvores originárias do próprio território. Neste caso, a floresta autóctone portuguesa, é toda a floresta formada por árvores originárias do nosso país, como é o caso dos carvalhos, dos medronheiros, dos castanheiros, dos loureiros, das azinheiras, dos azereiros, dos sobreiros, etc. As florestas autóctones estão mais adaptadas às condições do solo e do clima do território, por isso são mais resistentes a pragas, doenças, longos períodos de seca ou de chuva intensa, em comparação com espécies introduzidas.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

A lenda de S. Martinho

E como não podia deixar de ser, relembramos aqui a lenda de S. Martinho...


Martinho era um valente soldado romano que estava a regressar da Itália para a sua terra, algures em França.  Montado no seu cavalo estava a passar num caminho para atravessar uma serra muito alta, chamada Alpes, e, lá no alto, fazia muito, muito frio, vento e mau tempo. Martinho estava agasalhado normalmente para a época: tinha uma capa vermelha, que os soldados romanos normalmente usavam. De repente, aparece-lhe um homem muito pobre, vestido de roupas já velhas e rotas, cheio de frio que lhe pediu esmola.


Infelizmente, Martinho não tinha nada para lhe dar. Então, pegou na espada, levantou-a e deu um golpe na sua capa. Cortou-a ao meio e deu metade ao pobre. Nesse momento, de repente, as nuvens e o mau tempo desapareceram. Parecia que era Verão!
Foi como uma recompensa de Deus a Martinho por ele ter sido bom.
É por isso que todos os anos, nesta altura do ano, mesmo sendo Outono, durante cerca de três dias o tempo fica melhor e mais quente: é o Verão de São Martinho.

S. Martinho

O Centro Escolar Ourém Nascente manteve a tradição, ao celebrar o dia de S. Martinho com o magusto Escolar no dia 11 de novembro.











Todos colaboram para que este dia fosse recordado num ambiente de sã convivência, partilha e colaboração entre todos, professores alunos, assistentes operacionais e aestimada colaboração da junta de freguesia.

O vídeo da atividade pode ser visto aqui.







segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Dia do Bolinho

Cada sala preparou, amassou e levou ao forno os seus bolinhos. Cada aluno provou os bolinhos e levou também alguns para casa no saco/saquinha que fizeram.

Dia da Alimentação

Todas as crianças participaram entusiasticamente na atividade proposta para esta data. Cada turma confeccionou uma receita saudável (espetadas de fruta, arroz doce, ovos recheados, quiches vegetarianas, pão com queijo, fiambre ou marmelada e gelatina), que depois colocou numa mesa para um lanche partilhado.

Dia do Idoso

Os idosos dos Centros de Dia de Alburitel e Seiça comemoraram o dia do idoso juntamente com as crianças do Centro Escolar Ourém Nascente, promovendo o convívio intergeracional, estreitando os laços afetivos.
Os alunos cantaram canções tradicionais, canções de roda, houve uma aula de Zumba e houve troca de lembrançsa: os alunos entregaram aos idosos bolachinhas feitas no dia anterior e os idosos retribuíram com lembranças efetuadas por eles.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

SUGESTÃO DE LEITURA

Neste sítio podes encontrar todos os dia uma história diferente...








Olá Amigos!

Bem vindos ao blog do Centro Escolar Ourém Nascente.

Aqui vais ter oportunidade de descobrir um mundo de cheio de coisas novas e diferentes.